A SOCIEDADE DOS POETAS VIVOS
A SOCIEDADE DOS POETAS VIVOS

ARTIGO ENVIADO POR UM MEMBRO DA MAROLINHA E CONTEMPLADO EM 2º LUGAR NO CONCURSO LITERÁRIO 2011:

Concurso Literário de Artigos – CES/ JF

Campanha da Fraternidade 2011

 

Tema: “Fraternidade e a vida no planeta”

Lema: “A criação geme em dores de parto”.

Aluno: Carlos Eduardo de Souza Miranda (Fundador da Marolinha)

Curso: História 1º Período

 

 

 

À espera de um bravo novo mundo

 

 

A natureza foi criada para ser partilhada entre todos os seres vivos de nosso planeta, no entanto se viu a mercê da exploração de um único membro desse grupo: nós, os seres humanos.

Ela tem sido molestada de forma irracional no contínuo processo “evolutivo” desencadeado pela Revolução Industrial e o estabelecimento do sistema Capitalista que criou riquezas como ninguém, mas nunca soube dividi-las igualmente. O Comunismo por sua vez que criou a partilha igualitária, nunca soube produzir tais riquezas.

Os avanços tecnológicos e de infra-estrutura nos trouxeram conforto de fato, mas a que preço? Florestas verdes deram lugar a selvas de concreto e aço e o planeta formado por 71% de água pode morrer de sede por poluir toda sua reserva aqüífera potável.

Com o advento industrial o homem se sobrepôs à natureza e a máquina se sobrepôs ao homem. Como conseqüência direta, esse sistema exploratório tomou caminhos inesperados: o ser humano começou a ser vítima de seu próprio abuso.Assim iniciaram-se as longas jornadas de trabalho, a superexploração de mulheres e crianças, as condições insalubres de produção, a medicina correndo contra o tempo para curar doenças que a própria modernidade trouxe consigo, a concentração de riquezas e de poder nas mãos de uns poucos, tornando hoje 2/3 da população do planeta excluída por uma economia neoliberal.

E então a natureza foi esquecida.

Enquanto agonizava, sua fisionomia mudava, mas os olhos dos humildes fitavam apenas os esboços das leis trabalhistas e os abastados, as maravilhas do mundo moderno.

O tempo passou e um tom de voz mais grave se fez necessário em seu pedido de socorro: inundações, aquecimento global, chuva ácida, poluição em terra, água e ar, falha na camada de Ozônio, malefícios enviados por nós mesmos e devolvidos com tanta rapidez que mal tivemos tempo de nos preparar.

Castigo de Deus, Fim dos Tempos? Não. Apenas ações inconseqüentes de uma espécie que se julga em evolução e não tem tempo de pensar no bem-estar do meio de onde tira seu sustento. Aprender a dominar a natureza antes de dominar a nós mesmos foi uma terrível pretensão e erro que teremos de conviver pelo resto de nossa história.

O planeta nos deu o suficiente para sermos felizes, mas nossa incapacidade de viver em harmonia com a natureza e entre nós mesmos pode nos ter condenado a miséria.

Todos esses efeitos climáticos devastadores, nada mais são que a ânsia por libertação desse egoísmo absurdo. São os gritos e contorções do planeta na esperança de voltar a ser partilhado por todos os seres de forma racional, fraterna e responsável, conforme os desígnios originais da Criação.

Será que tal ânsia se reflete nos homens também? Como libertaremos a natureza de nossa influência maligna se não nos libertamos da nossa própria? Nós seres humanos ainda somos irmãos?

Sim. Mesmo sendo ainda como Caim e Abel!

Nos odiando, nos matando e nos escondendo da onisciência divina, ainda assim continuamos irmãos e mesmo mal tratada, mutilada, abusivamente explorada, a natureza nos sorri, ainda nos alimenta, nos abriga.

Que o nosso tempo nesse planeta seja breve e aprazível como a vida de uma borboleta e não a agonizante contagem final para a sua destruição.

Que o nosso dia a dia seja uma reverência à vida em toda a sua diversidade e a consciência de que somos apenas parte dela e não seus cruciantes senhores.

Busquemos então no respeito à natureza e na luta incessante pela sua restauração, a liberdade de nossa influência errônea e num sistema econômico solidário com direitos elementares de dignidade humana (alimentação, saúde, educação, trabalho e moradia) a liberdade de nossa própria opressão, só assim seremos capazes de iniciar o processo em busca do restabelecimento da harmonia entre nós mesmos e o nosso planeta.

As Escrituras Sagradas nos contam que a natureza já agiu de forma rude ante a humanidade e foram homens guiados por Deus que sobrepujaram tais situações por pior que fossem.

Esperemos ser dignos de tamanha dádiva novamente.

http://webnucleoverbita.cesjf.br/node/16011

                                                    

                                                          Juiz de Fora, 25/04/2011

                                                     

Artigo publicado no espaço "PENSO, LOGO ESCREVO " do Núcleo Verbita de Fé e Cultura do CES/JF:

 

 

Por detrás das máscaras

 

O homem dificilmente mostra sua real personalidade a outrem, seja por medo, vergonha ou zelo.

Uma forma de mascarar a realidade pode advir de um temor à rejeição.

Rejeição esta, vinda da sociedade, da família e principalmente de si próprio.

Os desejos e aspirações dificilmente são sufocados completamente e conseguem exteriorizarem-se de alguma forma , por mais macabra que possa parecer às vezes.

A grande maioria escolhe formas menos aprazíveis aos olhos puritanos de uma sociedade trajada em um manto ideológico negro, denso e impenetrável.

A necessidade de se explicitar a aceitação perante si mesmos e perante a sociedade tornou-se uma cruzada.

Tribos são criadas, coexistem, combatem entre si, com os mesmos “looks” reconhecíveis a longas distâncias, mas suas origens são as mesmas: órfãos de pais alienados, egoístas “sem tempo” para lhes instruir nos preciosos princípios de educação básica, deixando ao léu e às sobrecarregadas escolas tal função.

Deveria estar claro que as escolas dão o conhecimento e os pais os meios para transformá-lo em sabedoria.

Esses jovens tem sido o nosso futuro e presente já há algumas gerações, se contorcendo compulsivamente no manto negro da ideologia atual como um bando circundante de gatos .

Esse comportamento relapso de formação da consciência jovem, contribuiu fortemente pra a mercantilização dos seus sentimentos.

O movimento punk dos anos 80 cuspia na sociedade porque não tinha condições financeiras de se inserir nela, hoje os representantes da nova ordem já gozam de uma estabilidade econômica privilegiada para um Brasil, onde a moda, os eletrônicos e as próprias pessoas, já vistas como “coisas” são desejadas, usadas e descartadas.

Todos se tornaram objetos de troca, como as figurinhas dos velhos álbuns, a única diferença seria que a juventude atual é quase toda formada por itens repetidos.

Essa consciência moldada por detrás de camadas de desrespeito aos valores tradicionais permite a busca incessante pelo prazer imediato, absoluto, irrepreensível e a qualquer preço.

Os falcões necessitam de capuz tamanha a sua agressividade, pois essa sempre foi a sua natureza, mas nós nos impomos máscaras pelo simples medo de encarar nossa verdadeira face.

Por que detrás desses disfarces usados pelos  jovens, há na verdade, feições envergonhadas de gerações de pais e mães acorrentados aos ponteiros do relógio capitalista que nunca para ou se atrasa, cujos filhos foram criados pela mídia e pela experiência disponível nas esquinas.

Veremos ao final que tipo de persona prevalecerá.

http://webnucleoverbita.cesjf.br/node/18471

 

Carlos Eduardo de Souza Miranda

29/06/2011

Fundador da Marolinha

           







As Revoltas Árabes, o Ocidente e a Imprensa

                                                                                       

 

                                                     

 Edmundo P.G. Júnior*

 

 

   Ao final da primeira década do século XXI e começo da segunda, uma visão consolidada do Oriente Médio foi abalada. Regimes considerados estáveis - alguns deles pilares da estratégia econômica e securitária do Ocidente - foram varridos do poder ou mergulhados em guerras civis, a partir da mobilização das populações locais.

   A irrupção de um amplo movimento de rebeldia popular em diversos países árabes, em especial no norte da África - chamado Maghreb - surpreendeu observadores especializados, a grande diplomacia ocidental e a mídia. Os serviços especializados não haviam ainda compreendido a amplitude de profundidade da Revolta Árabe. Manifestações e a queda do governo em Túnis, pessoas se imolando no Cairo e Alexandria, a deposição de Hosni Mubarak; a guerra civil na Líbia, manifestações na Síria, Iêmen, Bahrein, Jordânia.

    Historicamente, a área do Oriente Médio, em especial e do Mediterrâneo africano, sempre foi uma região de passagem e acabou sofrendo múltiplas influências. Como consequência, a região se transformou num mosaico de povos e culturas. A região foi alvo das Cruzadas católicas entre os séculos XI e XIII e do Expansionismo Marítimo Comercial europeu dos séculos XV, XVI e XVII, além da expansão imperialista dos século XIX.

    Contudo, duas influências foram significativamente marcantes: a influência do expansionismo árabe, que legou à região as línguas e a religião, além da unificação política; e a longa dominação do Império Turco Otomano, de 1453 até o fim da Primeira Guerra. No período entre guerras, a região ficou sob o desfrute de um consórcio formado por França, Inglaterra e a Itália no caso da Líbia.

    Há uma quantidade considerável de interesses do Ocidente no Norte da África e no Oriente Médio, que podem ser relacionados:

 

a) A manutenção e o controle do livre acesso ao mar Mediterrâneo e ao Oceano Índico através do Canal de Suez;

b) O Controle da imigração para a Europa, cada vez mais xenófoba, em especial para a Itália (líbios), Grécia (egípcios e tunisianos) e Inglaterra (egípcios);

c) A segurança de Israel, que perdeu após uma série de incidentes o apoio da Turquia, podendo vir a perder a aliança com o Egito, dependendo do novo governo. Com seu arsenal nuclear, a expansão das colônias israelenses em territórios palestinos, Israel continua desfrutando de um considerável - e acrítico - apoio das potências ocidentais, EUA, Inglaterra e França;

d) A dependência do petróleo, ainda matriz energética do mundo;

e) A dependência econômica da Europa, que recebeu da Líbia, nos anos 1990, 340 bilhões de dólares em investimentos, evitando a falência da FIAT. Hoje o Reino Unido é o maior dependente financeiro dos fundos líbios.

    Uma pequena amostra dos receptores dos capitais líbios nos EUA: Xerox, Pfizer, Halliburton, Mobil e Chevron; na França, a Electrité de France (EDF) e a Alcatel Lucent; na Alemanha, a Siemens; no Reino Unido, a Shell-Royal Dutch, Vodafone, Glaxo Smithkline, Person, Standard Chartered e a BP; na Itália, a ENI (no setor de energia e petróleo), o Unicred (segundo maior banco do país) e Finmeccanica.   

     A relação histórica do Ocidente europeu com o Islã oscilou entre e exotismo e o medo. Após a morte de Maomé, em 632, a hegemonia militar e, mais tarde, cultural e religiosa, do Islã cresceu enormemente. Primeiro a Pérsia, a Síria e o Egito, depois a Turquia e a África do Norte caíram nas mãos dos exércitos muçulmanos. Nos séculos

 VIII e IX, a Espanha, Portugal, a Sicília e partes da França foram conquistadas. Ressalte-se que durante a ocupação islâmica de partes da Europa nenhuma Sinagoga judaica foi depredada e nenhum templo católico profanado. Por volta dos séculos XIII e XIV, o Islã estendeu seu domínio para o leste até a Índia, Indonésia e China, enquanto a Europa cristã estava mergulhada na crise.

    Não sem razão, o Islã passou a simbolizar o terror, a devastação, o demoníaco, as hordas de odiosos bárbaros. Para a Europa, o islã era um trauma duradouro até o fim do século XVIII, o “perigo Otomano” espreitava a Europa, representando para o conjunto da cristandade um perigo constante. Com o tempo, os europeus incorporaram esse perigo a seu saber. O leste tornava-se conhecido e, portanto, menos amedrontador para o público leitor ocidental. Era a domesticação cultural do exótico. Vocábulos e imagens limitadas passam a ilustrar o modelo e a visão do Islã no Ocidente.

    A partir da Segunda Guerra Mundial e, de modo mais observável, após cada uma das guerras árabe-israelenses, o muçulmano árabe tornou-se uma figura na cultura popular estadunidense, normalmente como um valor negativo, visto como um perturbador da vida de Israel e do Ocidente, concebido como uma sombra que persegue o judeu.

    No cinema e na televisão o árabe passou a ser associado à libidinagem ou à desonestidade, sedento de sangue, aparecendo como um degenerado supersexuado, capaz de intrigas, sádico, traiçoeiro e baixo, traficante de escravos, cameleiro, cambista, trapaceiro pitoresco e, mais recentemente, terrorista e fundamentalista religioso. Enquanto isso, o Ocidente produzia seus heróis aventureiros destemidos, corajosos, com sua força a serviço dos nobres interesses científicos ocidentais, Allan Quarteman, Rambo, Indiana Jones e outros que ocupam o nosso imaginário.

    O mais grave é que muitas das ideias grosseiras são apoiadas e não contrariadas pelos acadêmicos que se ocupam do Oriente Próximo árabe, apoiando caricaturas e fragmentos da realidade propagados na cultura popular. Vale ressaltar que os termos e categorias totalizantes foram geradas pelas teorias epistemológicas e discursos coloniais, que violaram as diferentes especificações de um modelo civilizacional vasto e heterogêneo. Esquecemos que as tradições, muito valorizadas nessas regiões, estão num processo contínuo de mudanças, pois não são estáticas.

    Os cientistas e acadêmicos ocidentais, seguidos apressadamente pela mídia, nunca reconheceram a existência de uma opinião pública no mundo árabe. Mesmo no Egito, uma poderosa elite e uma importante classe média bem educada, muitos falantes de inglês e com raízes profundas na sociedade, foram solenemente desprezadas. A existência de uma sociedade civil organizada é negada. A velha tese da Guerra Fria sobre a pretensa “excepcionalidade árabe”, da sua incapacidade para a democracia decorreu largamente de fortes sentimentos pós-coloniais que não reconheciam a capacidade de povos de passado colonial na organização e desenvolvimento de formas abertas, pacíficas e democráticas de sociedade.

    Entre 1880 e 1960, sob a forma militar, violenta e espoliadora, estabeleceu-se um “contato” entre o Ocidente e o Oriente. Milhares de “estudiosos” ocidentais foram ao Oriente “descobrir” o orientalismo, dando origem a uma vasta literatura baseada no exotismo e em fragmentos. Por sua vez, ficaria na memória coletiva do mundo árabe a mítica do Ocidente como um “Cruzado”, uma força militar intervencionista e espoliadora, fundada pelo primeiro ataque injustificado do Ocidente, a primeira Cruzada de 1095, proclamada pelo Papa Urbano II.

     O fenômeno do “contato” se deu, predominantemente, entre agentes civilizacionais de falas peremptórias, sem qualquer disponibilidade para o diálogo. A “fala árabe” foi, desde o início, distorcida pelo etnocentrismo europeu, com a escolha do “falante” a quem ele dava crédito para falar de sua/dele civilização. A escolha de certos agentes civilizacionais com o expurgo de outros produzia uma fala exótica ou mesmo bizarra para a cultura europeia, o que, de fato, o europeu - a Antropologia e a Sociologia coloniais - procuravam como típico. O resultado foi tomar o conjunto da sociedade muçulmana por suas manifestações extremadas e minoritárias. O nacionalismo laico, o Pan-arabismo, o socialismo árabe, os democratas modernizantes foram desqualificados como falantes não legítimos. Os Estados árabes passaram a ser apresentados como Estados religiosos e intolerantes.

    Assim, o próprio conceito de opinião pública foi, para os “analistas ocidentais” substituídos pela ideia de “rua árabe”, apenas a rua, as praças e o bazar seriam os locais de reunião e de troca de opiniões. Mais uma vez, desprezou-se a maioria moderada da população, das classes médias, dos professores e funcionários públicos que, mesmos muçulmanos pios, não aceitavam as versões integristas radicais, militares, desde a Irmandade Muçulmana até a Al Qaeda.

    A “rua árabe” funcionava como espaço atemorizado do murmúrio, ora como local de explosões violentas e sem direção ou, na maior parte das vezes, dominada pelo fanatismo religioso. Da mesma forma, e mais uma vez apressadamente, a mídia Ocidental - saturada de sua própria tecnologia - e idolatrando produções como as redes sociais denominou os movimentos de rebeldia como uma “Facebook Revolution”, dada a relevância concreta dos meios eletrônicos na dispersão das ideias de revolta. Ainda aqui, mais uma vez, as redes tradicionais de sociabilidade árabes, as formas de comunicação diárias nas escolas, universidades, Mesquitas, cafés, os grupos jovens, mulheres e os debates diários no trabalho foram ignorados, em favor de uma percepção tecnologizante e ocidentalizada da revolta árabe.

     Outro preconceito, aceito sem debates no Ocidente, é a certeza de que os movimentos sociais no mundo árabe, quando movimentos de massas, são sempre islâmicos radicais. O que vemos hoje, apesar do claro processo de re-islamização das sociedades pós-coloniais, é uma explosão de ideais e projetos de futuro em busca de uma vida melhor, adequando o Islamismo e o bem-estar social.

     É bem verdade que os preconceitos são sempre favoráveis aos interesses do mundo ocidental. A crença arraigada da impossibilidade de uma democracia árabe ou muçulmana serviu à perfeição para justificar o apoio ocidental aos regimes repressivos mais cruéis e abusivos em face de um hipotético risco do caos e do fanatismo. Assim, a Europa comunitária, pretensa pátria da democracia, manteve-se até bem tarde calada, em face das revoluções em Túnis e no Cairo. Por sua vez, Israel - “a única democracia no Oriente Médio” - não só lamentou a revolta egípcia, como pressionou o governo dos EUA a não apoiar os militantes da Praça da Libertação no Cairo.

     Os espetaculares acontecimentos da África mediterrânea e do Oriente Médio abrem o caminho para o debate e reflexões sérios e não mais eivados de etnocentrismo sobre os diversos caminhos autônomos em direção a uma democracia sólida e humanitária. A conciliação entre o Islã e a democracia, lançando por terra prateleiras inteiras de “saber ocidental”, encontra-se, hoje, nestas regiões, com o seu próprio destino.

 

* Texto elaborado na 1ª semana de maio de 2011, semana da “morte” de Osama Bin Laden.

 

REFERÊNCIAS:

 

GOMES, Alessandra Soares Muniz. Jornal Mulier. Juiz de Fora/MG, nº 73, fevereiro de 2010.

LATOUCHE, Serge. A Ocidentalização do Mundo. Petrópolis/RJ: Vozes, 1994.

MAIEROVITCH, Walter Fanganiello. Entre tapas e beijos. Carta Capital, São Paulo. 30/03/2001. Ano XVI, nº 639, p. 21.

MASSOULIÊ, François. Os Conflitos no Oriente Médio. Século XX. São Paulo: Ática, 1993.

OLIC, Nelson Basic. Oriente Médio, Uma Região de Conflitos. São Paulo: Moderna, 1991.

SAID, Edward W. Orientalismo. O Oriente como Invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

TEIXEIRA, Francisco Carlos. A Revolução Impossível. Rio de Janeiro: O Globo/Prosa & Verso. 19 de março de 2011, p. 3.

 

    ( A Marolinha agradece ao Mestre Edmundo que gentilmente cedeu seu genial texto para abrilhantar nosso modesto espaço.)

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